sexta-feira, 28 de março de 2008

Novidades da semana...

Faz um tempinho que não escrevo.
Depois que eu terminei o relatório, me dediquei a algumas outras tarefas acadêmicas, como terminar um artigo que foi aceito (finalmente uma publicação do mestrado!), coloquei outros dados no formato para rodar no programa de análise de vocabulário, e estudei alguns trabalhos.

Tenho que voltar a trabalhar na tese para aprontá-la para a qualificação, que deve ser depois do Canadá.

Ah, e também cuidei da documentação para o visto... Como isso me demanda tempo! Eu não nasci pra essas coisas burocráticas, parece que sempre falta um papelzinho...

Mas foi um momento de grande felicidade pela possibilidade de voltar a morar em São Carlos! Quem for meu amigo e ainda não souber da novidade, vê se me escreve que eu conto!

No mais é isso, sexta-feira básica: um pouco de cansaço do fim da semana, uma boa aula de dança e uma grande expectativa para a minha primeira aula de retorno ao CETO, amanhã!

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Terapia Ocupacional do CETO: essencial!

Hoje resolvi botar o papo em dia!
É que voltei a estudar no CETO, vamos fazer "Estudos Investigativos sobre o Método Terapia Ocupacional Dinâmica", ou algo do gênero.
Na verdade, se aprofundar no MTOD, compreender as sutilezas, corrigir equívocos... me lapidar!
E fora o prazer de estudar com a Jô, com a Sônia, e com todas as terapeutas ocupacionais do grupo: Ale Pellegrini, Ale Reis, Ana Mastropietro, Gabi Cruz, Gi Martini, Gi Pellatti, Lu Vaccaro, Re Varella, Tati Ceccato...

Inspirador poder estudar esta terapia ocupacional que faz muito sentido!

sobre o alceste

Acho que vale à pena falar um pouco destes meus primeiros contatos com o ALCESTE.
Ele é um software de análise estatística textual, que é uma primeira etapa da análise de conteúdo.
Então, você insere seus dados textuais, que podem ser as entrevistas, narrativas orais ou escritas, documentos, transcrições (como as minhas dos encontros do grupo) e ele, através da freqüência das palavras e do modo como elas se aglomeram no texto, oferece uma classificação a partir do vocabulário.
Então ele diz que determinado conjunto do texto pertence a uma determinada classe, pois tem um vocabulário que é específico e que difere do vocabulário do conjunto textual da outra classe.
Depois, vem o trabalho do pesquisador em ler os resultados e compreender o conteúdo temático daquilo que está sendo apresentado em cada classe. Ele também apresenta quais sujeitos mais contribuíram para cada classe.
Fui clara?

Com o resultado em mãos, você também pode fazer análises cruzadas para investigar melhor outras possibilidades dos seus dados.

Pra se ter uma idéia, com os dados das transcrições dos 18 grupos, o alceste encontrou três classes nas quais, numa batida de olho rápida, pude identificar três problemáticas: as dificuldades vivenciadas na prática (dilemas no atendimento dos pacientes; fatores que influenciaram a prática, como o tempo, questões institucionais); o processo de constituição da pesquisa-intervenção (diários, grupo, pesquisa: o que é, como faz, como vamos nos organizar, como nos organizamos); e as discussões sobre a prática em terapia ocupacional (procedimentos, questões teórico-práticas, relação triádica, ações do terapeuta).
Pra mim, fez sentido, pelo menos inicialmente.
E tudo isso em 30 minutos! E isso porque o computador estava com pouca memória de trabalho.

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Mundo acadêmico e as relações de colaboração

Tenho encontrado pessoas de uma disponibilidade ímpar nesse meu percurso de pesquisa.
A começar pelas minhas orientadoras que toparam esta aventura na Educação com uma terapeuta ocupacional, as terapeutas ocupacionais da unifesp, e também a Lílian Magalhães que me permitiu o acesso a todos os artigos que eu não tinha disponível aqui no Brasil e que agora vai me receber em sua casa no estágio que eu vou fazer lá na University of Western Ontario, e ontem teve a Marialva, uma pesquisadora da FCC que me ajudou imensamente com o programa ALCESTE de análise de dados textuais.
Eu tinha uma impressão muito forte da pouca afetividade do mundo acadêmico e começo a perceber que a colaboração (ingrediente básico na produção de conhecimentos) pode sim se apresentar de forma muito concreta no cotidiano.
Prefiro não pensar que foi sorte, mas que a gente pode sim construir relações prazerosas, que instiguem a aprendizagem, o crescimento.

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sábado, 8 de março de 2008

as intensidades...

Bem, finalmente terminei o primeiro relatório na semana passada: sábado 21h30!
Daí fui pra SCarlos pra conversar com minha orientadora, fazer alguns ajustes e entregá-lo.

Até aí tudo bem, não fosse o extremo cansaço! É por isso que nem escrevi aqui, nem olhei a internet, estou há duas quintas-feiras sem ler o Schwartzman e o Calligaris!

As intensidades!!!! Isa, se vc estiver lendo, saiba que me lembrei muito dos nossos papos no metrô, mas fazer o quê quando se tem prazos tão curtos...
Daí tomei uma decisão: isso não vai acontecer no final do doutorado!
Está todo mundo aí de testemunha.

Mas também foi intenso o meu descanso: dormi, fiquei um pouco na rede, caminhei, voltei a cozinhar, fiz minha segunda sessão de Rolfing (dói, mas é bom esse negócio, reorganiza mesmo a gente!), saí com os amigos, peguei um cineminha (Jogos de Poder. Adoro o Philip Seymour Roffman. Só não acreditei muito que toda a vitória do Afeganistão sobre a URSS tenha sido arquitetada por um só congressista americano... enfim...), e ouvi muita música: Maria Bethânia, Cássia Eller e Ana Carolina: não tem como não recuperar a energia ouvindo essas mulheres tão intensas!

Renovada... seguem mais seis semanas de trabalho: finalizar a preparação de outros dados pra rodar no ALCESTE, finalizar dois artigos (que tem deadline!), ajustar o relatório/tese para a qualificação que deve acontecer no final de maio (mas tem que entregar no meio de abril), preparar seminários em inglês (que medo!) e fazer as malas para um estágio no Canadá.
E as intensidades?
Ainda é uma aprendizagem...


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