terça-feira, 27 de janeiro de 2009

paradas e recomeços

Ontem trabalhei cansada.
Terminei os detalhes de dois capítulos, e tudo ficou uma m. Trabalho quase perdido, vai dar para aproveitar alguma coisa...

Hoje me dei a manhã toda para dormir e descansar...
Nesta semana tenho que estar com a cabeça boa para terminar um dos capítulos mais importantes da tese (e último capítulo de resultados!), o que aborda os temas discutidos e as construções sobre a assistência em terapia ocupacional.

domingo, 25 de janeiro de 2009

cansaço, emoções e a tese que vai ficando pronta

Um pouco estimulada pelo comentário do André no post anterior (obrigada!), tomei coragem de continuar a escrever...
Hoje estou muito cansada, aumentei a dose de trabalho nesta semana, e também aumentei a dose de cuidado. Alem da musculação, da dança e dos palmings, mais duas sessões de massagem... Mas ainda assim é difícil não se sentir esgotada.
O trabalho está terminando, acho que em mais uma semana e meia tudo vai ficar pronto.
Tenho tido muitos momentos de felicidade, de êxtase, com a escrita, com a forma como vou conseguindo articular as idéias.
Que bom que hoje eu não sofro mais daquelas inseguranças que eu tinha antigamente.

E a novidade da semana, que me fez aumentar a carga de trabalho: defesa marcada para o dia 27 de fevereiro! Depois dou maiores informações.

A banca:
Minha orientadora Aline Reali, duas pesquisadoras da Educação: Regina Tancredi e Graça Mizukami (que foi minha orientadora no mestrado), e duas pesquisadoras da TO: Viviane Maximino e Sandra Galheigo.

Ah, na sexta-feira fui à formatura da primeira turma de Terapia Ocupacional da UNIARA. Eu me emocionei à beça! E também me lembrei que, por diversos motivos, acabei nunca vivendo uma festa de passagem como aquela, enfim, acho que vou fazer da defesa da tese meu presente de formatura, porque, entre outras coisas, é um pouco isso que estarei celebrando, um processo de formação e a formação/criação de algo que para mim hoje se fez muito caro.
Quando a tese ficar realmente pronta, posto o convite oficial da defesa aqui.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

atualizações

Na semana passada terminei o capítulo em que procuro tecer relações entre os processos reflexivos evidenciados nos diários das participantes da pesquisa e os processos de raciocínio clínico.
Fiquei muito satisfeita com a construção que foi possível. Fico pensando que a minha satisfação sempre está muito próxima da estética: ficou bonito!
E como toda esta tese tem tido parceiras e parceiros: agradeço previamente aqui Deigles, Gabi e Jô.

Depois disso, meus olhos ardiam!!! Fui correndo fazer o palming (exercício do Self Healing) - por que só naquele momento me lembrei do palming! Agora estou fazendo de três a quatro vezes por dia.

Nesta semana comecei o capítulo do processo do grupo. Também estou gostando bastante de escrever, mas tive que fazer algumas escolhas que foram de encontro ao que a banca do exame de qualificação sugeriu. Elas haviam me pedido que eu centrasse o trabalho na discussão do meu raciocínio pedagógico, e que não me dedicasse tanto à trajetória das participantes da pesquisa e aos processos de raciocínio clínico.
Isso é impossível neste momento. Tive que fazer uma escolha porque senão a tese teria umas 600 páginas e terminaria de ser escrita em 2010!
Vou continuar com a minha estética, e defendê-la. Afinal, não é isso: defesa de tese?

Ah, parabéns Rê!!! Vou te ligar a noite, mas como sei que sempre você dá uma espiadinha aqui, fica o registro.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

capítulo de raciocínio clínico

Sempre fico sem saber direito como escrever quando estou no meio do processo.
Estou escrevendo o último capítulo de resultados (não que eu tenha escrito os anteriores!).
É sobre o que foi possível explorar do raciocínio clínico que foi explicitado nos diários reflexivos das participantes da pesquisa.

E como sempre há momentos de êxtase e outros de desespero, uma vontade de que tudo tivesse pronto e também um prazer em estar construindo a coisa.
Enfim...
Estou no meio dos pensamentos sobre como escrever de uma maneira que consiga dizer as diferenças que encontrei em relação à literatura de TO. A principal questão é a definição dos autores que pesquisam Raciocínio Clínico sobre raciocínio diagnóstico e de procedimentos, totalmente voltados para os déficits e para a recuperação da funcionalidade (há também uma questão de cultura profissional e da saúde diferentes, ok...). Embora, eles descrevam outros raciocínios mais ligados à criação de histórias terapêuticas, eles não são nomeados de técnicas ou procedimentos... é uma tensão presente.
E isso é muito diferente de como se pratica a terapia ocupacional das profissionais da pesquisa!
Então, há que se marcar as diferenças.

Ah, devia ter escrito antes, na época... o encontro em dezembro com o grupo da pesquisa foi bárbaro. Além de matar a saudade, começamos uma conversa sobre os resultados. Acho que o grupo considerou que trabalhei direitinho, que nosso trabalho estava ali... mas ainda pedi que elas pudessem me escrever sobre o que acharam...

Outra coisinha, não sei se já há projeto para tradução deste livro para o português, mas recomendo, mesmo com o dólar mais alto, há usados na Amazon. com:
MATTINGLY, CHERYL; FLEMING, MAUREEN. Clinical reasoning: forms of inquiry in a therapeutic practice. F. A. DAVIS COMPANY. 1994.