Acho que agora vou poder contar um pouco mais sobre o processo de finalização da análise dos dados.
Por incrível que pareça, ainda estou envolvida nas análises. Como já disse em outras postagens, todo o trabalho feito com o ALCESTE resultou na investigação dos temas que foram tratados no trabalho de pesquisa, tanto no grupo como nos diários.
E isso me dá apenas uma pequena parte do que preciso para responder às perguntas da pesquisa.
Quero saber o que investigamos, mas quero saber como foi esse processo.
E é isso que estou finalizando nesta e, provavelmente, nas próximas duas semanas.
O processo do grupo: construímos sentidos sobre o trabalho do grupo e a pesquisa, sobre a assistência em terapia ocupacional, sobre a prática em contexto e suas influências no raciocínio clínico, mas como esse processo se constituiu?
A investigação do raciocínio clínico nos diários: já investiguei processos reflexivos nos diários, mas quais os diferentes tipos de raciocínio clínico presentes? Sobre quais questões as terapeutas ocupacionais mais se debruçaram? Se o raciocínio clínico é um processo voltado para a compreensão das particularidades do caso para poder agir, como este processo foi construído nos diários?
O raciocínio pedagógico da pesquisadora: já tenho algumas análises de como este processo aconteceu tanto nas devolutivas dos diários como nos grupos iniciais, então, como compor este processo de raciocínio pedagógico? Quais elementos se fizeram necessários? Em Terapia Ocupacional, o que é preciso para estar neste lugar? De quem media, de quem ensina?
Tendo estas linhas mais claras (e houve mudanças depois da qualificação), agora é arregassar as mangas e tentar fechar estas questões neste tempo.
Vou contando.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
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