... do que vem por aí depois da leitura da Mattingly: tempo narrativo e tempo vivido, narrativa e experiência vivida, criação de histórias terapêuticas...
Experiências poderosas: criam um senso de unidade, um senso de que algo ocorreu e que é diferente do seguir do tempo sem marcas, não são recebidas passivamente, mas ATIVAMENTE CRIADAS (p. 82)
Um único relance num único momento pode ter seu caráter inesquecível, convergindo numa imagem que varre da superfície todos os outros eventos e não é nunca engolida em uma cadeia de ação maior. A forma narrativa é baseada na vivacidade dos eventos assim como em suas contribuições para a trama (p. 85)
As ações são conduzidas através do desejo (p. 92)
Nosso desejo nos leva a assumir riscos (ou pagar um preço quando falhamos em assumir os riscos) e isso em si causa sofrimento. Freqüentemente nosso objeto não será alcançado, ou quando alcançado não nos dará o que esperávamos e estas coisas também causam pânico (p. 92)
Agimos para chegar a certos fins, realizar certos futuros e evitar outros.
Ao agir podemos vir a decidir que aqueles fins que desejávamos não são tão desejados depois de tudo e muda nossa orientação teleológica em favor de um futuro diferente (p. 93)
A vida no tempo, como espaço de possibilidades - é essa a estrutura que a narrativa imita (p. 96)
Aos poucos as coisas vão sendo contruídas na minha cabeça.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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